CAPÍTULO
I
O
GOVERNO MUNDIAL
Deve-se
observar o desenvolvimento dos acontecimentos mundiais nas últimas décadas,
principalmente após 11 de setembro de 2001. Violência crescente; guerras,
invasões, falsos líderes populares, morte de milhões de pessoas, assassinatos
de caráter político, degradação dos partidos, levantes sociais, endividamento
dos Estados, desemprego, miséria, banalização da tortura...
O mundo é
hoje um lugar em que as populações nos mais diversos sítios são exploradas,
violentadas, colonizadas ou semicolonizadas, enquanto alguns vivem
nababescamente e fecham os olhos ao que se passa com os explorados.
Isso acontece por acaso, pela simples
ignorância e omissão das massas exploradas, ou por fatalismo, ou é fruto de
movimento planejado, calculado e friamente executado? Há no mundo alguma força capaz de impor todas
essas mazelas nesse nível?
Tentarei mostrar como funciona o
Poder de Fato, o governo mundial exercido por trezentas famílias, embora muitos
busquem resposta para as mazelas do mundo invocando religiosidade, visão
filosófica, ou achando que é a índole do ser humano, pois sempre houve guerras,
matanças, corrupção, miséria, exploração do homem pelo homem, dominação de um
povo por outro.
Os
que afirmam que essa catástrofe é planejada e executada por um grupo de pessoas
e entidades poderosíssimas que controlam os acontecimentos mundiais, são
considerados lunáticos pelas pessoas desinformadas, mas são aplaudidos por uma
minoria bem informada e honesta, que deve ser ampliada.
Esse Poder sobrepõe-se
às leis internacionais, aos organismos judiciais. Despreza valores éticos. É,
repito, exercido por uma minoria que planeja e executa as ações. Tem capacidade
e habilidade de fazer acontecer, eliminando qualquer resistência, a qualquer
custo e de qualquer maneira; se necessário, promovendo guerras, depois de
esgotados os estágios político, econômico, tecnológico, cultural,
propagandístico que são executados através de governos, da mídia e diversas
organizações.
Regride em muitos séculos as
tentativas de construir um governo mundial controlado por uma minúscula minoria
de poderosos privilegiados. Alguns estudiosos retrocedem até o Império
Babilônico no reinado de Hamurabi (do famoso Código de Hamurabi - olho por olho
dente por dente), em que os sacerdotes administravam os grandes templos e
controlavam a economia, a serviço de um seleto grupo.
Vamos ficar com fatos não tão
antigos.
O PODER REAL, invisível, dispõe dos bancos transnacionais, das
grandes corporações, grandes universidades, corporações multimídias,
governantes em todo o mundo - desde presidentes de países, reis, congressistas
e juízes. Planeja o desenvolvimento de longo prazo de processos políticos,
econômicos, financeiros, tecnológicos, militares e culturais, destinados à
dominação nacional, regional ou global, paulatinamente ou não.
Não é através de ações políticas
localizadas que o Poder Invisível atua, mas por entre instituições culturais,
religiosas, sociais, ocultistas e outras organizações mundiais. As estruturas
visíveis são do PODER FORMAL.
O Governo Mundial utiliza os
instrumentos e organizações do Poder Formal e apenas os principais países como
EUA, Reino Unido, Rússia, China e França o acessam, enquanto os demais governos
nacionais não conseguem chegar aos níveis mais altos dos “Senhores do Mundo”
que manejam o Poder Real. A coordenação em torno dos principais eixos é
realizada pelo que chamam de geopolítica:
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